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sexta-feira, 18 de abril de 2008

MANGALAM

Bhoomi mangalam. Udaka mangalam.
Agni mangalam. Vaayu mangalam.
Gagana mangalam. Soorya mangalam
Chandra mangalam. Jagat Mangalam.
Jeeva mangalam. Deha mangalam
Mano mangalam. Aatma mangalam
Sarva mangalam Bhavatu Bhavatu Bhavatu.
Sarva mangalam Bhavatu Bhavatu Bhavatu.
Sarva mangalam Bhavatu Bhavatu Bhavatu.


Possa estar a tranquilidade na terra, na água, no fogo, no vento, no céu, no sol, na lua, no nosso planeta, em todos os seres viventes, no corpo, na mente e no espírito. Possa a tranquilidade estar em todos os lugares, e em todo o mundo.
VANDANAA TRAYEE

Sri Vakratunda Mahákáya
Gorbi Surya sama prabha.
Nirvighnam Kuru Me Deva
Sarvakár yeshu Sarvadá.


Yá Kunden dútushára hára dhavalá
Yá Shubhrava strávrtá.
Yá Véna avaradanda mandita kará
Yá Shveta padma ásana.

OM...
Guru Brahma Guru vishnu
Guru Devo Mahesvarah.
Guru sákshát Param Brahma.
Tasmai Shri Gurave Namah.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

OM NAMAH SHIVAYA GURAVE

Om
Om Namah shivaya gurave
Sat chidananda murtaye
Nisprapanchaya shantaya
Niralambaya tejase

Om
Om Saudações ao eterno mestre
Que existe dentro de nós como o ser puro
Consciência pura, alegria pura
Aquele que é paz, luminoso, sem forma
Aquele que sempre nos apoia.
PURNAMADAH

Om Purnamadah Purnamidam
Purnaat Purnamudachyate
Purnasya purnamadaya
Puranamevavashishyate
Om Shanti Shanti Shanti

Isto é perfeito, aquilo é perfeito
O que vem da perfeição é perfeito
O que fica depois da perfeição é perfeito
Se o perfeito for retirado da perfeição
Que haja paz, paz, paz

(No entanto, para um entendimento mais contemplativo deste mantra, sugiro-vos esta tradução seguinte. Agradecimentos ao Simão)


Isto é plenitude, aquilo é plenitude
O que vem da plenitude é plenitude
O que fica depois da plenitude é plenitude
Se a plenitude for retirada da plenitude
Que haja paz, paz, paz

GAYATRI MANTRA

GAYATRI MANTRA


OM BHUR BHUVAH SVAHA
TAT SAVITUR VARENYAM
BHARGO DEVASYA DHYMAHI
DHIYO YO NAHA PRACHODAYAT



A interpretação literária deste mantra que aqui vos trago foi retirada e adaptada de http://murilloyoga.multiply.com. Para uma abordagem mais completa ao Gayatri Mantra não deixem de visitar o site deste yogin, que desde já agradeço pelo contributo à compreensão do mesmo.


Gayatri é um dos aspectos da deusa Saraswati, esposa de Brahma e que representa o seu poder criativo ou shakti. Saraswati é mitologicamente representada como a protectora e inspiradora das artes, música, literatura e ciência. No entanto, esotericamente ela representa o potencial de expressão da mente humana.


A palavra Gayatri é composta de duas palavras: Gaya= Florescer, abundar, energizar (vitalizar), energia vital. Trâyate =o que protege; o que concede a liberação.

Não é por acaso que o gayatri mantra é considerado a essência dos Vedas. O OM é a base de onde toda a criação tem existência. Ele é o substrato de todo o Conhecimento, é o "pano de fundo" onde o potencial criativo se manifesta, o OM é produto da Shakti, ou Poder Criativo da Consciência [Brahman].


BHUR BHUVAH SVAH: são 3 das 7 Vyahritis (lit. "palavras, dizeres") percebidas pelo sábio Vishwamitra. Representam 3 dos 7 planos de manifestação da Consciência. As vyahritis mais o OM são usadas como uma introdução ao mantra.
BHUR é tradicionalmente associada ao plano físico. É a atmosfera espiritual pertinente ao planeta, corpo celeste do planeta Terra.


BHUVAH é lit. "atmosfera". Segundo a tradição seria o espaço entre o Sol e a Terra e entre a Terra e os outros planetas. Para o pensamento hindu, todos os planetas são habitados e ao mesmo tempo são consciências distintas, sendo Júpiter o mais avançado espiritualmente de todos no nosso sistema solar.


SVAHA: é o Paraíso, o plano mais alto em nosso sistema. É associado ao Sol, que segundo os sábios é o "limite da omnisciência" (Íshvara) do nosso sistema. É ele o portador de todos os referenciais de conhecimento que possuímos.


As vyahrits são interpretadas de várias maneiras, dependendo do ponto de vista filosófico.


1)Tat: Sabedoria Profunda (Brahma Jñana)
2)Sa: Bom uso da energia
3)Vi: Bom uso da riqueza
4)Tu: Coragem durante períodos ruins / acidentes
5)Va:A grandiosidade do convívio amigável com as mulheres
6)Re:A grandiosidade da esposa, que concede toda a fortuna à família
7)Nyam: Adoração e respeito à Natureza
8)Bhar: Controle Mental constante e firme
9)Go: Cooperação e Paciência
10)De: Todos os sentidos sob controle
11)Va: Vida Pura
12)Sya: Unidade do homem com Deus
13)Dhy: Sucesso em todas as esferas
14)Ma: Justiça Divina e Disciplina
15)Hi: Conhecimento
16)Dhi: Vida e morte
17)Yo: Seguir o caminho da rectidão
18)Yo: Manutenção da Vida
19)Nah: Cautela e Segurança
20)Pra: Conhecimento das coisas que estão por vir e doação para o bem
21)Cho: Leitura das escrituras sagradas e associação com os sábios
22)Da: Auto Realização e Bem Aventurança
23)Ya: Boa Progénese (capacidade reprodutora)
24)At: Disciplinas da vida e cooperação


O mantra não é uma simples oração ou ode a uma deidade específica, mas sim todo um conjunto de conhecimentos profundos e subtis.


Esta é uma das várias interpretações que podem ser feitas ao Gayatri Mantra.


Em baixo segue uma versão áudio minha deste mantra num formato original, espero que apreciem. ATENÇÃO: Verifiquem se o volume dos vossos altifalantes não está muito elevado, pois o som deste ficheiro áudio tem um pouco de estática. Agradeço pela vossa compreensão.





Se quiserem saber como fazer as vossas próprias gravações caseiras de mantras simplesmente utilizando o vosso computador, não deixem de consultar o artigo sobre o mantra Prabhujee.

terça-feira, 8 de abril de 2008

SABBE SATTÁ SUKHI HONTU

SABBE SATTÁ SUKHI HONTU


Sabbe sattā sukhi hontu é uma frase Pali que significa “Que todos os seres estejam bem (ou felizes)”. Não é propriamente um mantra, mas é um canto usado na mesma forma que o mantra.


Ao contrário da maioria dos mantras, esta frase tem um sentido literário definitivo:


Sabbe = todos
Sattaa = existência ilimitada / luminosa
Sukhi = aquele que disfruta com prazer / confortável / feliz
Hontu = estar / ser (verbo apelativo)


Deste modo, deverá ser entendida como "Que toda a existência disfrute confortavelmente da vida", ou de uma forma mais simples, e reforçando o sentido apelativo do verbo Hontu, "Que todos os seres (façam o favor de ser/queiram ser)sejam felizes", pois esta é a sua Natureza.


Esta frase deve ser entoada com a atenção centrada no coração, e se possível visualizar mentalmente uma luz que brota / nasce no coração e chega a todos os seres.


Entre outras expressões Pali similares, esta é aquela que melhor expressa a dedicação ao amor e compaixão. Podem encontrar-se outras variantes para esta frase:

· sabbe satta avera hontu (que todos os seres estejam livres da inimizade e do perigo)


· sabbe satta abyapajjha hontu (que todos os seres estejam livres do sofrimento mental)


· sabbe satta anigha hontu (que todos os seres estejam livres do sofrimento físico)


· sabbe satta dukkha muccantu (que todos os seres estejam livres do sofrimento)


· sabbe satta sukhi attanam pariharantu (que todos os seres se protejam alegremente)


Em baixo apresento-vos uma versão original de minha autoria deste mantra, espero que apreciem. ATENÇÃO: verifiquem se o volume dos vossos altifalantes não estão muito elevados, porque este ficheiro tem um pouco de estática. Grato pela compreensão.





Se quiserem saber como gravar facilmente os vossos mantras somente com o uso do computador e um microfone, não deixem de consultar o artigo sobre o mantra Prabhujee.

GATE GATE PARAGATE PARASAMGATE BODHI SVAHA

GATE GATE


GATE GATE
PARAGATE
PARASAMGATE
BODHI SVAHA



Este mantra representa uma classe das escrituras Mahayana conhecida como os Sutras da Prajñaparamita (perfeição do conhecimento). Estes aforismos incluem ensinamentos tais como o Sutra do Coração e o Sutra do Diamante. Estes textos são objecto de adoração e devoção no Budismo de Mahayana.
Prajñaparamita eventualmente tornou-se personificada como uma deusa, mas este mantra não se dedica a ela, mas sim aos textos da Perfeição do Conhecimento.


As palavras aqui apresentadas têm o sentido literal:
“Foi, foi, foi para longe, foi inteiramente no longínquo, saudar à Iluminação”


O objectivo do yoga é o próprio yoga. A finalidade que procuramos alcançar já existe em nós, não é possível encontrá-la fora. Nada precisamos acrescentar ao que já somos, nem nos iremos tornar alguém diferente, mas sim conhecer-nos melhor. A questão é que temos tantas impurezas e condicionamentos acumulados que não sabemos reconhecer a nossa verdadeira identidade. O caminho do autoconhecimento inclui um processo de purificação no qual nos despojamos de tudo o que for supérfluo, de todos os condicionamentos e, principalmente, da ignorância existencial. Uma vez realizada essa purificação, surge a verdadeira meta a alcançar: a nossa identidade com o Absoluto.


Este mantra propicia uma boa mentalização para iniciar uma prática de yoga: não interpretem literalmente o sentido de “paragate parasamgate” (foi para longe, foi totalmente no longínquo), porque de facto o praticante não vai a lado nenhum que se encontre distante, pelo contrário o seu objectivo está bem próximo, dentro de cada um. A proposta é que a abordagem à prática seja no sentido de mergulhar profundamente no conhecimento de si, na sua experiência existencial mais intrínseca, no mais subtil do seu ser, para que encontre verdadeiramente “boddhi svaha” (saudar a iluminação) a sua natureza iluminada, o seu conhecimento integral, impossível de ser transmitido por qualquer guru, mestre ou factor externo, indicando que o verdadeiro mestre de sua vida não é outro/a que não o praticante.


"Gate" é uma forma verbal bastante completa, esta pode representar literalmente o verbo "ir", "estar", "levar", "trazer", ou mesmo "ser" de acordo com o contexto literário em que se insere. A sua aplicação é de tal forma extensa que para se entedê-la deveremos seguir ao mesmo tempo direcções diametralmente opostas, numa perspectiva quântica de análise: se interpretarmos Gate com o sentido Foi, devemos entender como ir profundamente no espaço interno do ser, uma imersão nos corpos mais sublimes, tornando desta forma a sua atenção centrada no seu aspecto mais sublime, a Consciência, encontrar a unidade do seu centro interior.
Agora abordemos o extremo oposto: Gate surge aqui como uma viagem expansiva dos vários corpos conscientes do ser, que inicialmente se identificará como parte integrante do meio onde se insere, como uno a este planeta e à sua diversidade, como parte essencial do sistema solar, expandindo a sua identidade universal e total. Qualquer uma das viagens propostas conduzem o praticante à consciência da Unidade com o Absoluto.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

BAHUPADÁSANA

(ásana – postura / páda – pés / bahu – braço: postura em que o pé está em relação com o braço)

1. Inicie na postura neutra em pé, de pés juntos, braços estendidos ao lado do tronco, palmas das mãos viradas para a frente;
2. Inspire e suba lateralmente o braço esquerdo esticado até à altura do ombro. O apoio da mão é feito com os dedos bem afastados, a mão encontra-se debaixo do ombro, o dedo médio encontra-se alinhado com o corpo, o cotovelo roda para dentro, e o corpo encontra-se paralelo à superfície de apoio;
3. Na expiração, active o apoio no braço, ombro e dorsal esquerdo, suba o braço direito lateralmente até estar esticado ao lado da orelha direita, flexione o tronco lateralmente para a esquerda, enquanto desloca as ancas para o lado direito. Dê atenção à tracção imposta pelo equilíbrio nos pés e nos joelhos, especialmente do lado que efectua a flexão, neste caso o esquerdo, e na tracção da bacia para cima;
4. Rode a cabeça olhando para cima, ou olhando de frente, descontrair o pescoço lateralmente apoiando a cabeça no ombro;
5. Respire com especial atenção ao lado direito, uma vez que o lado esquerdo se encontra sob pressão da flexão dorsal. Permaneça entre 5 a 8 movimentos respiratórios (inspirar-expirar x 5 a 8), ou entre 30 segundos a 2 minutos, ou então enquanto o corpo estiver confortável no ásana;
6. Para desfazer o ásana, inspire trazendo o braço direito ao encontro do tronco, enquanto desce as ancas até estar com a coluna totalmente erecta, com o tronco paralelo à superfície de apoio;
7. Respire, relaxe e tome consciência do efeito do ásana;
8. Agora repita o ásana para o outro lado do corpo.

ACTUA SOBRE:
A musculatura das pernas;
A musculatura pélvica;
A musculatura dorsal;
A musculatura dos braços e ombros;
A musculatura respiratória;
A coluna vertebral.

DESENVOLVE:
O sentido de equilíbrio;
A postura do corpo;
Muladhara, svadhistana, manipura e anahata chakras (círculos energéticos da base da coluna, orgão sexual, umbigo e coração);
O contacto com o meio ambiente;
A confiança, a vontade, a emoção;
A vitalidade.

CONTRA-INDICAÇÕES:
Pessoas com rigidez muscular lombar e dorsal, hérnias de disco, ou problemas articulares, devem efectuar o ásana sem executar a elevação lateral da bacia, provocando menor tensão sobre a coluna, e no caso de escoliose deve executar apenas do lado oposto à curvatura.


PASCHIMOTTANÁSANA


(ásana – postura / paschima – situado atrás; oeste / uttana – estiramento; alongamento: postura que alonga toda a parte posterior do corpo ou postura do oeste)


1. Inicie sentado com as pernas esticadas e os pés juntos, e as costas erectas;
2. Antes de executar o ásana, pode executar uns exercícios de preparação para a musculatura lombar: segure com as mãos nos pés, passando a palma da mão por cima dos dedos dos pés de modo a alongá-los (se não chega aos pés, pode segurar nos tornozelos, nos gémeos, ou mesmo nos joelhos;
4. Com a inspiração, puxe com as mãos a planta dos pés, apontando os dedos dos pés na sua direcção (em caso de não segurar os pés, aponte com os dedos dos pés na direcção do tronco), concentre-se no osso externo e empurre o peito para a frente, ao mesmo tempo que leva a cabeça para cima e para trás. Aguente um pouco em kúmbhaka (retenção do ar nos pulmões);
5. Na expiração, alongue os pés para a frente, e flexione o tronco para a frente procurando levar a cabeça até aos joelhos. Não alongue o máximo desta vez, mas procure manter a coluna sempre direita, levantando o queixo enquanto desce com o peito na direcção das pernas. Uma vez completo o alongamento, pode relaxar o pescoço e baixar a cabeça. Retenha os pulmões sem ar (shúnyaka) por um pouco de tempo;
6. Repita estes dois últimos exercícios por 3 vezes coordenados com o movimento respiratório. À quarta inspiração, execute o exercício referido no ponto 3 e permaneça respirando na postura entre 3 a 5 movimentos respiratórios;
7. Na inspiração seguinte, com as costas erectas e o queixo ligeiramente para dentro, suba frontalmente os braços esticados até os bíceps ficarem ao lado das orelhas. Na expiração, alongue o tronco levando o peito na direcção das coxas, a cabeça aos joelhos e as mãos aos pés;
8. Respire, relaxe e tome consciência do efeito do ásana;
Com a expiração, deslize as mãos pelo chão até atingir o alongamento lateral dos braços. Concentre especial atenção à respiração na barriga, evitando que o tronco se eleve durante a inspiração;
9. Permaneça entre 5 a 8 movimentos respiratórios (inspirar-expirar x 5 a 8), ou entre 30 segundos a 2 minutos, ou então enquanto o corpo estiver confortável no ásana;
10. Para desfazer o ásana, traga as mãos de volta aos pés ou às pernas. Inspire e comece a subir as costas, desenrole o tronco pressionando o externo para dentro enquanto inspira até ficar com as costas erectas, traga as mãos pelo chão ao lado das pernas até à cintura (ou então os braços esticados ao lado das orelhas, as mãos em cima da cabeça com as palmas juntas em pronam mudrá), termine endireitando a cabeça com o queixo ligeiramente para dentro (se trouxe as mãos em cima, expire descendo as mãos em frente ao tronco);
11. Respire, relaxe, e tome consciência do efeito do ásana.


ACTUA SOBRE:
A circulação sanguínea;
A musculatura das pernas e lombar;
Os órgãos da cavidade abdominal;
O sistema linfático.


DESENVOLVE:
Manipura chakra (círculo energético do umbigo);
Anima, poder, vitalidade;
Perseverança e disciplina;
Auto-estima e relacionamentos sociais.


CONTRA-INDICAÇÕES:
Não se verificam.

URDHVA DHANURÁSANA


URDHVA DHANURÁSANA



Urdhva Dhanurásana: dhanu – arco / urdhva – para cima)
1. Inicie deitado/a de costas na postura neutra;
2. Flexione os joelhos, trazendo os pés até os glúteos. Os pés devem estar afastados à largura dos ombros e virados para a frente;
Flexione os cotovelos, traga as mãos ao lado das orelhas, afastadas à largura dos ombros, palmas no chão e viradas na direcção dos pés, com os dedos bem afastados;
3. Expire, pressione as palmas das mãos e dos pés no chão, e eleve a barriga e o centro sexual do chão, até que a nuca toque o chão;
Mantenha o encaixe pélvico e relaxe os glúteos, estique os braços e eleve a cabeça do chão;
4. Os joelhos devem ficar virados para a frente, ligeiramente flectidos enquanto as coxas fazem uma acção para dentro, os bíceps giram para fora e os ombros relaxam, o osso externo é posicionado para cima, o pescoço está alinhado com a coluna sem pressionar a cervical e a garganta;
5. Aprofunde-se na postura focando com o olhar o ponto entre as sobrancelhas;
6. Permaneça entre 5 a 8 movimentos respiratórios (inspirar-expirar x 5 a 8), ou entre 30 segundos a 2 minutos, ou então enquanto o corpo estiver confortável no ásana;
7. Para desfazer o ásana, flexione os braços devagar apoiando primeiramente a coroa da cabeça no chão, passando suavemente para o apoio na nuca e sobre os ombros, e de seguida as costas, flectindo as pernas e sem torcer a coluna;
8. Para compensar o esforço sobre a coluna, uma vez deitado/a de costas, flexione as pernas trazendo os joelhos ao peito, abrace as pernas com os braços, coloque o queixo para dentro alongando a cervical, e permaneça pelo mesmo tempo que a postura anterior;
9. Respire, relaxe e tome consciência do efeito do ásana.


ACTUA SOBRE:
muladhara, svadhistana, manipura, anahata, vishudda, ajna, sahasrara chakras;
musculatura dos membros superiores e inferiores;
musculatura peitoral e ombros;
musculatura respiratória;
coluna vertebral e nuca;
glândulas tiróide e pituitária, fígado e rins.


DESENVOLVE:
a tonificação dos músculos;
o melhoramento da respiração;
a neutralização dos sintomas de depressão;
a postura do corpo;
o sistema imunitário;
a emoção, comunicação e expressão;
o aumento da energia e disposição;
a auto-estima, confiança, coragem e vitalidade.


CONTRA – INDICAÇÕES:
Por ser um ásana vigoroso, não é apropriado para mulheres grávidas, pessoas com hipertensão, muito fracas e idosas, ou com problemas articulares. Nestas situações é recomendada a postura do arco com apoio da nuca e ombros e aconselha-se o apoio da lombar com as mãos.

MARICHYÁSANA


MARICHYÁSANA



1. Inicie sentado/a de pernas esticadas para a frente com os pés juntos e as costas erectas;
2. Flexione a perna direita trazendo o joelho ao peito e o calcanhar direito tão próximo quanto possível do glúteo;
3. Inspire e suba os braços esticados frontalmente acima da cabeça;
4. Expire suavemente enquanto flexiona o tronco à frente, passe no lado de dentro da coxa direita, e leve as mãos até os pés. Procure levar a testa ou o queixo ao encontro do joelho esquerdo;
5. Inspire e tome consciência da postura nesta fase;
6. Na próxima expiração, solte as mãos dos pés e descreva com estas um meio círculo lateralmente tocando o chão com os dedos, até que as mãos se encontram atrás do quadril, flexione os braços e junte as palmas das mãos em pronam mudrá;
7. Permaneça respirando no ásana, dando especial enfâse à respiração no lado esquerdo do aparelho respiratório, uma vez que o lado direito se encontra sob tensão provocada pela pressão da perna direita nas costelas, impedindo que estas se afastem naturalmente. Permaneça entre 5 a 8 movimentos respiratórios (inspirar-expirar x 5 a 8), ou entre 30 segundos a 2 minutos, ou então enquanto o corpo estiver confortável no ásana;
8. Para desfazer o ásana, inspire enquanto desce as mãos pelas costas até ao chão e de seguida desenha o meio círculo lateralmente com estas até aos pés. Comece a subir as costas, desenrole o tronco pressionando o externo para dentro enquanto inspira até ficar com as costas erectas, traga as mãos pelo chão ao lado das pernas até à cintura, estique a perna direita, e termine endireitando a cabeça com o queixo ligeiramente para dentro;
9. Expire, relaxe, e tome consciência do efeito do ásana;
10. Repita o ásana agora para o outro lado.


ACTUA SOBRE:

A circulação sanguínea;

A musculatura das pernas e lombar;
Os órgãos da cavidade abdominal;

O sistema linfático.


DESENVOLVE:
Manipura chakra (círculo energético do umbigo);
Anima, poder, vitalidade;
Perseverança e disciplina;
Auto-estima e relacionamentos sociais.


CONTRA – INDICAÇÕES:
Pessoas com problemas nos ligamentos dos joelhos devem flectir a perna trazendo o pé até junto do joelho da perna estendida, para não esticar demasiado os ligamentos, e o braço passa por dentro (e não à volta) da perna flectida, enlaçando agora a parte de dentro da coxa (em vez da canela).