GATE GATE
PARAGATE
PARASAMGATE
BODHI SVAHA
Este mantra representa uma classe das escrituras Mahayana conhecida como os Sutras da Prajñaparamita (perfeição do conhecimento). Estes aforismos incluem ensinamentos tais como o Sutra do Coração e o Sutra do Diamante. Estes textos são objecto de adoração e devoção no Budismo de Mahayana.
Prajñaparamita eventualmente tornou-se personificada como uma deusa, mas este mantra não se dedica a ela, mas sim aos textos da Perfeição do Conhecimento.
As palavras aqui apresentadas têm o sentido literal:
“Foi, foi, foi para longe, foi inteiramente no longínquo, saudar à Iluminação”
O objectivo do yoga é o próprio yoga. A finalidade que procuramos alcançar já existe em nós, não é possível encontrá-la fora. Nada precisamos acrescentar ao que já somos, nem nos iremos tornar alguém diferente, mas sim conhecer-nos melhor. A questão é que temos tantas impurezas e condicionamentos acumulados que não sabemos reconhecer a nossa verdadeira identidade. O caminho do autoconhecimento inclui um processo de purificação no qual nos despojamos de tudo o que for supérfluo, de todos os condicionamentos e, principalmente, da ignorância existencial. Uma vez realizada essa purificação, surge a verdadeira meta a alcançar: a nossa identidade com o Absoluto.
Este mantra propicia uma boa mentalização para iniciar uma prática de yoga: não interpretem literalmente o sentido de “paragate parasamgate” (foi para longe, foi totalmente no longínquo), porque de facto o praticante não vai a lado nenhum que se encontre distante, pelo contrário o seu objectivo está bem próximo, dentro de cada um. A proposta é que a abordagem à prática seja no sentido de mergulhar profundamente no conhecimento de si, na sua experiência existencial mais intrínseca, no mais subtil do seu ser, para que encontre verdadeiramente “boddhi svaha” (saudar a iluminação) a sua natureza iluminada, o seu conhecimento integral, impossível de ser transmitido por qualquer guru, mestre ou factor externo, indicando que o verdadeiro mestre de sua vida não é outro/a que não o praticante.
"Gate" é uma forma verbal bastante completa, esta pode representar literalmente o verbo "ir", "estar", "levar", "trazer", ou mesmo "ser" de acordo com o contexto literário em que se insere. A sua aplicação é de tal forma extensa que para se entedê-la deveremos seguir ao mesmo tempo direcções diametralmente opostas, numa perspectiva quântica de análise: se interpretarmos Gate com o sentido Foi, devemos entender como ir profundamente no espaço interno do ser, uma imersão nos corpos mais sublimes, tornando desta forma a sua atenção centrada no seu aspecto mais sublime, a Consciência, encontrar a unidade do seu centro interior.
Agora abordemos o extremo oposto: Gate surge aqui como uma viagem expansiva dos vários corpos conscientes do ser, que inicialmente se identificará como parte integrante do meio onde se insere, como uno a este planeta e à sua diversidade, como parte essencial do sistema solar, expandindo a sua identidade universal e total. Qualquer uma das viagens propostas conduzem o praticante à consciência da Unidade com o Absoluto.
Prajñaparamita eventualmente tornou-se personificada como uma deusa, mas este mantra não se dedica a ela, mas sim aos textos da Perfeição do Conhecimento.
As palavras aqui apresentadas têm o sentido literal:
“Foi, foi, foi para longe, foi inteiramente no longínquo, saudar à Iluminação”
O objectivo do yoga é o próprio yoga. A finalidade que procuramos alcançar já existe em nós, não é possível encontrá-la fora. Nada precisamos acrescentar ao que já somos, nem nos iremos tornar alguém diferente, mas sim conhecer-nos melhor. A questão é que temos tantas impurezas e condicionamentos acumulados que não sabemos reconhecer a nossa verdadeira identidade. O caminho do autoconhecimento inclui um processo de purificação no qual nos despojamos de tudo o que for supérfluo, de todos os condicionamentos e, principalmente, da ignorância existencial. Uma vez realizada essa purificação, surge a verdadeira meta a alcançar: a nossa identidade com o Absoluto.
Este mantra propicia uma boa mentalização para iniciar uma prática de yoga: não interpretem literalmente o sentido de “paragate parasamgate” (foi para longe, foi totalmente no longínquo), porque de facto o praticante não vai a lado nenhum que se encontre distante, pelo contrário o seu objectivo está bem próximo, dentro de cada um. A proposta é que a abordagem à prática seja no sentido de mergulhar profundamente no conhecimento de si, na sua experiência existencial mais intrínseca, no mais subtil do seu ser, para que encontre verdadeiramente “boddhi svaha” (saudar a iluminação) a sua natureza iluminada, o seu conhecimento integral, impossível de ser transmitido por qualquer guru, mestre ou factor externo, indicando que o verdadeiro mestre de sua vida não é outro/a que não o praticante.
"Gate" é uma forma verbal bastante completa, esta pode representar literalmente o verbo "ir", "estar", "levar", "trazer", ou mesmo "ser" de acordo com o contexto literário em que se insere. A sua aplicação é de tal forma extensa que para se entedê-la deveremos seguir ao mesmo tempo direcções diametralmente opostas, numa perspectiva quântica de análise: se interpretarmos Gate com o sentido Foi, devemos entender como ir profundamente no espaço interno do ser, uma imersão nos corpos mais sublimes, tornando desta forma a sua atenção centrada no seu aspecto mais sublime, a Consciência, encontrar a unidade do seu centro interior.
Agora abordemos o extremo oposto: Gate surge aqui como uma viagem expansiva dos vários corpos conscientes do ser, que inicialmente se identificará como parte integrante do meio onde se insere, como uno a este planeta e à sua diversidade, como parte essencial do sistema solar, expandindo a sua identidade universal e total. Qualquer uma das viagens propostas conduzem o praticante à consciência da Unidade com o Absoluto.
1 comentário:
por favor pode me mandar um mantra que ajuda melhorar a minha memoria
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