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quarta-feira, 28 de maio de 2014

PRÁNÁYÁMA - OS EFEITOS DO PRÁNÁYÁMA


Os Efeitos do Pránáyáma

Apesar da prática de ásana produzir efeitos semelhantes no corpo, o pránáyáma afecta a expansão rítmica dos pulmões, criando a circulação apropriada para os fluídos corporais dentro dos rins, estômago, fígado, vesícula e intestinos, na pele, e nos restantes orgãos.

O pránáyáma ajuda a manter a circulação sanguínea fluída, tonificando assim os nervos, o cérebro, a espinha dorsal, e os músculos cardíacos, contribuindo desta forma para a sua eficiência.

Na H.Y.P. (II:16-17), afirma-se que a prática regular de pránáyáma previne e cura doenças. A prática irregular, no entanto, pode resultar em episódios de asma, tosse, hiper-tensão, dores no peito ou coração, nos olhos e ouvidos, secura da língua, e rigidez bronquiolitica.
O pránáyáma purifica as nádis, protege os orgãos internos e células, e neutralisa o ácido lácteo, que causa fadiga e dor articular e muscular, permitindo uma recuperação rápida do corpo após esforço muscular intenso.

Favorece a digestão, o vigor, a vitalidade, a percepção e a memória. Liberta a mente dos condicionamentos físicos, aguça o intelecto, e ilumina o ser. A prática produz força e conhecimento. Diariamente, promove o sucesso e a consciência perfeita, purgando o praticante em relação ao medo da morte (Shiva Samhitá, IV: 17-18). O praticante experiencia o estado de serenidade, não se preocupa mais em relação às experiências do passado ou às expectativas para o futuro, permanece constantemente focado no momento presente.

Nádis e Chakras – o corpo subtil e os centros energéticos

A palavra nádi deriva do termo nád, que significa um caule oco, som, vibração ou ressonância. As nádis são tubos, leitos, ou canais que carregam ar, água, sangue, nutrientes, e outras substâncias através do corpo. Estas são as nossas artérias, veias, vasos capilares, brônquios, etc. Nos nossos corpos subtis ou espirituais, que não podem ser medidos, estas são canais para a energia cósmica, vital, seminal, entre outras, e ainda para as sensações, consciência ou aura espiritual / corpo astral. Estas são chamadas por diferentes nomes, de acordo com a sua função. Nadikás são pequenas nádis, e nádichakras são pequenos orgãos, tal como as glândulas ou gângleos, e os plexos nos 3 corpos: denso, subtil, e causal.

É mencionado na Varahopanishád (V, 54 – 55) que as nádis penetram o corpo desde a sola dos pés até à coroa na cabeça. Nestas flui o prána, o sopro vital, e no prána reside o Átma (Ser), que é por sua vez a residência da Shakti, a matrix criadora dos mundos animado e inanimado.
Todas as nádis originam num dos 2 centros: o coração, e o ventre. 12 dígitos acima do ânus e dos orgãos genitais, logo abaixo do umbigo, encontra-se um bolbo luminoso em forma de ovo chamado de kanda sthala. A partir do Kanda, 72000 nádis espalham-se através do corpo, cada uma destas ramifica-se noutras 72000. Movem-se em todas as direcções e cada uma destas tem uma função específica. A Shivá Samhita menciona 350000 nádis, das quais 14 são mencionadas como sendo as mais importantes. Destas 14 destacamos as 3 mais vitais, e essas são sushúmna, idá e pingalá. O sushúmna, que flui pelo centro da coluna vertebral, é bifurcado na raíz e conclui na coroa na cabeça, no lótus de mil pétalas (sahásrara). Este é chamado de suporte do universo, vishvadharini, brahmanádi, o leito de Brahma, ou a abertura de Brahma, Brahmarandhra. A sua natureza é sattvica, iluminada, brilhante. Diz-se que quando o prána flui no sushúmna, o tempo (ou a noção de) é engolido.
A energia que passa através de idá, pingalá, e sushúmna é chamada de bindu, literalmente um ponto constituído sem qualquer parte ou magnitude. Estas 3 nádis representam categoricamente a nádi lunar, a nádi solar, e a nádi de fogo. Antes do termo kundaliní ter entrado em voga, agni (fogo) era o termo usado para representar o poder divino que purifica e ascende tal como o fogo. Através da disciplina do Yoga, a serpente de energia (kundalini) que se encontra adormecida no kanda, na base da coluna, é forçada a despertar e ascender, tal e qual como o vapor, através do sushúmna, em direcção ao sahasrára. Quando a energia criativa (shakti) da kundalini é desperta, idá e pingalá fundem-se no sushúmna (Shiva Samhita, V:3).

Chakra significa roda, anel, centro. Chakras são rodas voadoras, irradiando energia, localizados em centros vitais ao longo da coluna vertebral, ligando as nádis aos variados koshas (camadas). Tal como uma antena capta um sinal de rádio e o transforma em som e música através de um aparelho de rádio, os chakras captam vibrações cósmicas e distribuem-nas pelo corpo através das nádis. O corpo reúne em si todo o universo, um microcosmos dentro do macrocosmos, aos níveis denso, subtil, e espiritual. De acordo com os textos de Yoga, outras duas energias muito importantes que pervadem o corpo são a energia solar que irradia no corpo através da nádi pingalá, e a energia lunar, que flui no corpo através de idá nádi. Quando estas duas nádis se entrecruzam entre si, formam os chakras ao longo do sushúmna.

Os principais chakras são: 1. Múladhára chakra – múla (raíz, fonte), ádhára (suporte, elemento vital), situado na pélvis, sobre o ânus; 2. Svádhistána chakra – assento da força vital, situado acima dos orgão sexuais; 3. Manipura chakra – situado na região do umbigo; 4. Anaháta chakra, situado na região cardíaca; 5. Vishuddha chakra – (puro), situado na região da faringe; 6. Ájñà chakra – (comando), situado na região entre as sobrancelhas; 7. Sahasrára chakra – (lótus de mil pétalas), situado na coroa da cabeça.

O múladhára chakra tem como base o elemento terra (prthvi tattva) e o cheiro. É a base da camada de alimento (annamayakosha), conectado com a absorção de comida e a excreção de fezes. Quando este chakra está activo, o praticante atinge firmeza em termos de vitalidade e sublima a sua energia sexual.

O svádhisthana chakra tem como base o elemento água (ap) e o sabor. Quando está activo, o sádhaka fica livre de doenças, e adquire uma saúde vibrante. Não se sentindo cansado, fatigado, este desenvolve uma atitude amigável e compassiva.

O manipura chakra tem como base o elemento fogo (agni) e quando este está activado o praticante obtém a calma mesmo em circunstâncias adversas. O svádhistana e o manipura chakras são o fundamento do pránamayakosha (camada sutil, energética).

O anahata chakra tem por base o elemento air (vayu) e o toque. Fica situado na região do coração físico e espiritual. Representa o corpo psicológico, ou manomayakosha (camada mental). Quando activo, fortalece o coração, desenvolve a adoração/devoçaõ (bhakti), e conhecimento (jñana). Estes libertam o sadhaka do prazer sensual e encaminham para a via da espiritualidade.

O vishuddha chakra, na região da garganta, topo do peito, e base do pescoço, é regido pelo elemento éter (akásh). Representa o corpo intelectual (vijñanamayakosha). Quando activo, o praticante desenvolve grande poder de compreensão, ele torna-se intelectualmente alerta, o seu discurso torna-se distinto, claro e fluente.

O ájñá chakra representa o assento do anandamayakosha, a camada emocional. Quando activo, o praticante desenvolve controle perfeito sobre o corpo e desenvolve a sua aura espiritual.

O sahasrára chakra é o assento do Ser Supremo (Parabhraman) ao final do brahmanádi ou sushúmna. Quando activo, o sadhaka torna-se um siddha, uma alma emancipada, um sábio.

PRÁNÁYÁMA - PRÁNA VAYUS: OS 5 TIPOS DE ENERGIA VITAL


Prána-vayus: os 5 tipos de energia vital

Prána é normalmente traduzido como respiração / fôlego / alento, no entanto esta é apenas uma das suas muitas manifestações no corpo humano. Se a respiração parar, também a vida pára. Na Shiva Samhita é chamado de vayu-sádhana (vayu: vento, sopro, respiração; sádhana: prática ou busca).

Os sábios indianos sabiam que todas as funções do corpo eram desenvolvidas por 5 tipos de energia vital (prána-váyus), todos estes são conhecidos genericamente como prána, mas a acepção do termo aqui refere-se ao particular: prána, apána, samána, udána, e vyána. Estes são aspectos específicos de uma só força cósmica vital.

O Prána move-se na região toráxica e controla a respiração, absorve a energia atmosférica vital.
Apána move-se no baixo ventre e controla a excreção de urina, sémen e fezes.
Samána atiça o fogo interno, favorecendo a digestão, e mantendo harmoniosamente as funções dos orgãos abdominais. Integra a totalidade do corpo denso humano.
Udána trabalha através da garganta, na laringe e faringe, controla as cordas vocais, a absorção de ar e de comida.
Vyána pervade todo o corpo, distribuindo a energia derivada da comida e da respiração através das artérias, veias e nervos.

No pránáyáma, o prána-vayu é activado pela inspiração, e o apána-vayu pela expiração. O udána-vayu eleva a energia a partir da base da coluna até ao cérebro. O vyána-vayu funciona essencialmente como o meio pelo qual o prána e o apána transferem energia de um para o outro.

YOGA NIDRA: CONCEITO – ORIGEM – HISTÓRIA


YOGA NIDRA: CONCEITO – ORIGEM – HISTÓRIA

Yoga nidra é um método sistematizado para induzir o completo relaxamento fisico, mental e emocional. Neste conceito podemos entender o nome como Yoga - união entre o estado (avastah) de vigilia (jagara), sono (svapna), e sonho (sushuptam); ou atentividade focada sobre um ponto; e Nidra - sono consciente. Assim, Yoga Nidra pode ser definido como a arte do relaxamento consciente ou o estado de sono dinamico.

Este grupo técnico tem origem na prática tantrica de Nyasa (significa "colocar ou levar a mente para determinado ponto). Essa prática consistia em permanecer na postura sentada e envolvia o uso de mantras especificos que eram direccionados, sentidos ou experienciados em diferentes partes do corpo. Nyasa era uma forma de consagrar o corpo fisico para o prover de elevada atentividade / concentração, ou consciencia divina. Esta prática poderia resultar num ritual até 6 horas de duracao.

As técnicas de Yoga Nidra que se praticam na actualidade resultam do imenso contributo nesta área por parte de Swami Satyananda Saraswati, nascido em Almora, Uttar Pradesh, 1923. Em 1943 conhece o seu mestre, Swami Sivananda, em Rishikesh, e foi assim, que atraves do seu ensinamento e experiencia partilhada neste periodo, desenvolveu as técnicas sem o rigor tradicional do Nyasa no que toca ao dominio do sanscrito e dos mantras ritualizados, mas aproveitando ao maximo os beneficios desta tradição, podendo assim ser praticada por qualquer pessoa independentemente de cultura ou religiao.

No Raja Yoga (ou Ashtanga Yoga) de Patañjali é apresentado um grupo técnico chamado de Pratyahara (retraccao dos sentidos) , onde a mente e o foco mental são desassociados dos canais sensoriais. A atentividade é direccionada para o mundo interno, afastando-se das experiencias externas. Se percebermos que a consciencia não tem associação /dependencia directa da atenção ao mundo externo ou ao sono, incorremos no despertar de uma vibração sutil extremamente poderosa com capacidade para, por exemplo, desenvolver a memória, aumentar o conhecimento, expandir a criatividade, ou até participar activamente na transformação da sua propria natureza. Yoga Nidra é um aspecto de Pratyahara que conduz a estados elevados de concentração, meditação e samadhi.

Na mitologia hindu, o simbolo do Yoga Nidra é o Sri Narayana (Vishnu) relaxando num oceano de leite. Ele está deitado sobre uma serpente com mil cabecas, e a devi Lakshmi massaja os seus pés. Da sua barriga floresce uma flor de lotus, com Brahma, simbolo da inconsciencia e do não-manifestado, sentado sobre este. Esta analogia representa o manifesto do inconsciente durante a prática de Yoga Nidra.

YOGA NIDRÁ - A ARTE DO RELAXAMENTO / OS 3 TIPOS DE TENSÃO


A ARTE DO RELAXAMENTO

O derradeiro problema que afeta a humanidade atualmente não é mais a fome, a pobreza, as drogas, ou o medo da guerra. É a tensão, hipertensão, e tensão total. Se souberem como se libertar da tensão, conseguirão superar os obstaculos nas vossas vidas. Se conseguirem gerir as vossas tensões, podem controlar as vossas emoções, raiva ou paixões. Podem prevenir complicações cardiacas ou digestivas, diabetes, enxaquecas, ulceras, pressao arterial alta, asma, leucemia, problemas de pele, ou angina de peito. Estas doencas psicossomaticas derivam todas de tensões acumuladas no corpo ou na mente.

OS 3 TIPOS DE TENSÃO

Em toda e qualquer circustancia se produz um determinado tipo de tensão. Se dormes demasiado ou não dormes de todo, isso produz tensão; se trabalhas demasiado ou não trabalhas de todo, isso produz tensão; se praticas desporto ou não praticas de todo, isso produz tensão; se tens uma dieta omnivera ou uma dieta vegetariana, ambas produzem tensão; se praticas yoga para aliviar a tensão, então prepara-te para tambem acumular tensão através da prática. A tensão aplicada a todos os seres neste planeta comeca na pressão que a força da gravidade aplica sobre todos estes, e espalha-se a praticamente tudo o resto neste planeta que vivemos. Se uma planta apanha demasiado sol, ou passa demasiado tempo na sombra, sofre tensão; se a regares com demasiada água, ou com pouca água, sofre tensão; se uma rocha está exposta ao vento e á água do mar, ou pelo contrário, distante destes, sofre em qualquer das formas um tipo de erosão / pressão...

No que toca á espécie humana, as tensões acumulam nas diferentes camadas da personalidade humana (consciencia / subconsciencia / inconsciencia). Objectivamente, as tensões acumulam nos sistemas, muscular, mental, e emocional. Na visão do Yoga, não existe dissociação entre estes 3 tipos de tensão: se a mente está tensa, o estomago estará tenso também; se o estômago está tenso, o sistema circulatório estará tenso também, e sucessivamente, resulta em tensão emocional. É um ciclo vicioso de eventos de tensão.
Estas tensões que cada um sente individualmente contribuem para as tensões psicológicas colectivas, manifestando-se na forma de vida familiar infeliz, caos e desordem na vida social, agressão, violência, medo e guerra entre os demais, comunidades e até nações inteiras. Por isto é que o relaxamento das tensões acumuladas é um dos principais propósitos abordados na prática do Yoga. A mudança para um mundo pacifico comeca naquela que aprende a relaxar e a harmonizar o seu próprio corpo, mente e emoção, aquele que encontra a paz em si mesmo.
A visão yoguica, tal como a psicologia moderna, enumera 3 tipos de tensão que são responsáveis pelas agonias da vida actual:

Tensões Musculares estão relacionadas com o equilibrio do corpo fisico, do sistema nervoso, e do sistema endócrino. Estas tensões podem facilmente ser removidas através do relaxamento fisico profundo desenvolvido no estado de Yoga Nidra;

Tensões Emocionais, que derivam da dualidade emergente dos opostos, como o amor e o ódio, o sucesso e o fracasso, o ganho e a perda, a felicidade e a tristeza, são mais dificeis de erradicar. Estão muitas vezes reprimidas, profundamente enraizadas, e dai que nos recusamos por vezes a reconhece-las. Não é possivel libertar estas tensões através do sono ou relaxamento vulgares, enquanto o Yoga Nidra tem a particularidade de tranquilizar toda a estrutura emocional da mente;

Tensão Mental é o resultado de excesso de actividade mental. A mente é um remoinho de pensamentos, fantasias, associações, oscilações, memórias, confusões, simbolos, que ao longo da vida e da experiência que vivenciamos, vão sendo impressos pela consciência no corpo mental. De tempos a tempos, o "disco rigido" da mente fica cheio, e explode, afectando o corpo, a mente, o comportamento e as nossas reacções. Quando estamos irritados ou zangados, normalmente atribuimos a responsabilidade a uma causa superficial, não lembrando que a real causa para esse comportamento anormal reside nas tensões acumuladas no plano mental. O Yoga Nidra é a ciencia do relaxamento que nos permite mergulhar profundamente nas matrizes subconscientes e inconscientes da mente, para desta forma libertar a tensão e restabelecer a harmonia nas demais camadas do ser.

YOGA NIDRÁ - SIMBOLOS DO INCONSCIENTE: LIBERTAÇÃO DOS SAMSKARAS


SIMBOLOS DO INCONSCIENTE: LIBERTAÇÃO DOS SAMSKARAS

A técnica de visualização no Yoga Nidra (YN) é uma pratica importante para desbloquear os conteúdos armazenados na mente inconsciente que, normalmente, se manifestam durante os sonhos. Nos Yoga Sutras de Patañjali diz: "Svapnanidrajnanalambanam va" Quando a mente é provida de conhecimento sobre os estados de sono e de sonho, a estabilidade e alcancada. (I:38). É necessário compreender a natureza do estado de sonho de modo a compreender profundamente o uso das visualizações no YN.

A mente humana está a sonhar constantemente, mesmo quando está acordada. Não tomamos consciencia desse facto porque uma vez acordados, as funções sensoriais estão direccionadas para o mundo externo. Assim que o foco mental é retirado dos orgãos dos sentidos e relaxa, comecamos a testemunhar os sonhos.

Tudo o que experienciamos através dos sentidos ou pensamentos, cria uma impressão/registo na mente. As experiencias de vidas passadas, da primeira infancia, ou da maturidade, estão todas registadas na mente inconsciente (samskaras). Atraves das práticas de yoga ou meditação, é recorrente nos praticantes que os conteúdos da mente inconsciente comecem a manifestar-se.

A informação armazenada na mente inconsciente encontra-se registada sob uma forma simbólica, implicando um espectro bem mais amplo de informação. Dai que estas impressões podem ser reactivadas na mente consciente sem ter de haver uma relação directa com a experiencia que originou o registo na mente insconsciente. De acordo com os samskaras, com os condicionamentos sociais, religiosos, educação, cultura, acções e reacções, os diferentes simbolos que resultam da nossa experiencia de vida formam o conteudo da mente inconsciente. Essas impressões não podem ser normalmente acedidas pela mente consciente porque a atenção está focada no mundo externo, no entanto, quando invocadas durante o relaxamento profundo, consegue-se estabelecer a ligação entre o foco no estado de vigilia e o inconsciente.

YOGA NIDRÁ - LIBERTAÇÃO DOS SAMSKARAS



LIBERTAÇÃO DOS SAMSKARAS

Quando a mente relaxa e se firma num objecto, a consciencia é mantida através do foco numa série de simbolos ou imagens. Os simbolos utilizados no Yoga Nidra são de 2 categorias: os simbolos condicionados pelas experiencias de vida social diaria, cultura, religião, e de moral; e os simbolos universais, como mantra, yantra, e mandalas, ou seja, simbolos primordiais e fundamentais que formam o colectivo inconsciente da mente da humanidade.

Quando iniciado, o praticante de YN irá deparar-se com muitas imagens que o distraem enquanto procura visualizar o simbolo. Podem surgir formas/imagens perturbantes, aterradoras, absurdas ou violentas (demónios, monstros, dragões, serpentes, fantasmas, etc.), ou formas tranquilizantes e harmoniosas, como uma paisagem natural, um jardim bonito, um lago sereno, visões de homens santos, avatares e deuses, etc. Estes são simbolos do inconsciente, samskaras, impressões mentais que condicionam o ego. Em termos de personalidade, estes simbolos podem expressar memórias dolorosas, necessidades frustradas, desejos insatisfeitos, inibições, medos, complexos e neuroses. De uma forma geral, estes samskaras enraizados na mente condicionam os nossos pensamentos e experiencias, e impelem-nos a agir de determinada maneira. Estes são geralmente a causa de tensão, perturbação mental, e doenca. O processo de visualização no YN permite-nos purgar estas impressões da mente, e purificar as diferentes camadas da consciencia, indispensável para que o real progresso no Yoga

YOGA NIDRA - O TREINO DA MENTE: CRIATIVIDADE, RECEPTIVIDADE, COMPREENSÃO DA NATUREZA


YOGA NIDRA - O TREINO DA MENTE: CRIATIVIDADE, RECEPTIVIDADE, COMPREENSÃO DA NATUREZA

Muitas das descobertas verdadeiramente criativas da humanidade, nas áreas da ciência, arte, música ou religião, foram acedidas durante flashes criativos de intuição que podem ser compreendidos como aquelas experiências que ocorrem quando o que o conhecimento inerente ao inconsciente sobressae no consciente. Existem vários exemplos disso: Newton e a descoberta da força da gravidade enquanto ele relaxava debaixo de uma macieira; as pinturas que Van Gogh afirmava chegarem-lhe em sonhos; Mozart compôs uma sinfonia completa enquanto repousava no banco da sua carruagem; Einstein desenvolveu a sua percepção sobre a relatividade enquanto se vizualizava a caminhar sobre um raio de sol. Estes revelam exemplos de pessoas que se permitiram relaxar profundamente de forma a que estas imagens ou formas da mente inconsciente se manifestaram como soluções para os seus problemas ou buscas particulares. As camadas mais profundas da mente contém as respostas para as questões com que vivemos, mas devemos procurar que estas se manifestem mantendo total desapego das mesmas. Uma das caracteristicas que distingue a genialidade e a habilidade para produzir imagens em abundância. As criancas possuem esta habilidade, mas tendencialmente é reprimida conforme vão sendo mais condicionadas pela sua experiência mundana.

Na vida diária, a mente das pessoas encontra-se focada no mundo externo, e assim não está muito receptiva para perceber as expressões manifestas pelo inconsciente, mas durante o YN a mente torna-se bastante mais receptiva. Durante a prática, existe um momento em que a mente se funde entre o estado consciente e inconsciente, e este é o momento para se introduzir impressões criativas na mente. A receptividade é desperta no momento em que a dispersão e distracção mentais são anuladas, e no YN isto é alcançado pelo despertar da estrutura emocional da mente. A convicção intelectual é um aspecto da vida humana. Estamos intelectuamente convencidos acerca do que é certo ou errado, mas temos de estar emocionalmente receptivos para assimilar verdadeiramente essa informação.

Numa determinada fase das nossas vidas, a maioria de nós revolta-se contra as regras estabelecidas, com a ordem politica e social. Esta resignação prende-se com o facto destes ideais que nos são colocados na mente são contrários à nossa real natureza. No Yoga, estas caracteristicas individuais manifestas nas respostas emocionais de cada um tem o nome de svabhava. Os hábitos, crenças, religiões, valores, podem ser mudados, mas a natureza é invariável. A natureza de cada um permanece com este ao longo de uma vida e será responsável pelos seus sucessos e fracassos. A natureza de cada um é expressa através de comportamentos espontâneos e não de comportamentos intelectuais. As crianças são verdadeiramente espontâneas e por esse facto conseguem com grande facilidade experimentar os beneficios de uma prática de YN, no entanto, os adultos estão já bastante doutrinados de tal forma que o seu comportamento é raramente natural e espontâneo.

YOGA NIDRÁ - SANKALPA: A RESOLUÇÃO INTERIOR PARA A MUDANÇA CONSTRUTIVA


SANKALPA: A RESOLUÇÃO INTERIOR PARA A MUDANÇA CONSTRUTIVA (Yoga Nidra)

Sankalpa é uma palavra em sanscrito que significa resolução. É um estágio muito importante do YN e um metodo poderoso para redifinir a personalidade e as direcções que tomamos na vida através de linhas positivas e construtivas. Se estivermos esclarecidos acerca dos objectivos que pretendemos realizar em vida, o sankalpa funcionará como o criador do nosso próprio destino. Independentemente do objectivo que pretende realizar, a mente pode ser treinada com sucesso através desta técnica bem simples, mas é fundamental ter uma direcção bem definida.

Normalmente, a maioria dos seres humanos andam ao sabor da corrente, ignorando a direcção a realizar nas suas vidas porque são constantemente conduzidos, forçados a participar numa vida que foi pensada por outros, condicionada. O sankalpa assume a forma de uma afirmação mental que é impressa na mente subconsciente quando esta se encontra receptiva e sensivel para a autosugestao durante o YN. O sankalpa é eficaz quando a mente está calma e tranquila, e não quando esta está intelectualmente activa. Existe um momento no inicio e no fim da prática destinado ao sankalpa, no inicio ele actua como uma semente que é lancada na mente, e no final, actua como uma planta que é irrigada e se desenvolve.

Sankalpa é uma determinacao para ser-se algo ou fazer-se algo na vida. Para que o sankalpa produza realmente efeito, é necessario que este seja mentalizado com imensa vontade e sentimento. Se o sankalpa ficar efectivamente enraizado na mente subconsciente, este irá eventualmente manifestar-se progressivamente nas camadas da mente consciente e produzir a mudanca desejada em termos de personalidade ou de realização na vida diária.

Apesar de poder ser utilizado para fins terapeuticos, o sankalpa propõe-se derradeiramente a propósitos maiores, como a auto-realização ou o samadhi. O real objectivo do sankalpa nao é satisfazer desejos, mas reforçar as estruturas mentais, influenciar e transformar todo o padrão de uma vida, nao só fisicamente, mas mentalmente, energeticamente, emocionalmente, e espiritualmente. O sankalpa deve ser escolhido com muita atenção. As palavras devem ser claras, objectivas, precisas quanto ao seu sentido, caso contrário não penetrarão na mente subconsciente. Estes são alguns exemplos de sankalpa que podem ser usados: vou despertar o meu potencial espiritual; vou ser uma força positiva para a evolução dos outros; vou ter sucesso em tudo a que me dedico; vou ser mais atento e eficiente; vou ser totalmente saudável.

Escolhe o teu sankalpa de acordo com a tua real necessidade e natureza, sem apressar, espera até que esteja bem claro o objectivo que desejas cumprir na vida. Uma vez encontrado, não deve ser substituido por outro, deve ser mantido ao longo das práticas até que eventualmente se manifestem resultados nos variados niveis da vida consciente. Não estejam a espera de resultados imediatos, cada resolução levará o tempo necessário a se manifestar de acordo com a natureza da transformação pretendida. O resultado dependerá sempre da sinceridade e sentimento profundo de alcançar o objectivo do sankalpa.

YOGA NIDRÁ: BENEFÍCIOS E APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS

BENEFÍCIOS E APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DO YOGA NIDRA:

BENEFICIOS:

- iluminar os diferentes estados mentais;
- controlar o processo do sonho;
- activação cerebral dos diferentes hemisferios;- superconsciencia (acesso à mente universal, à dimensão superconsciente, à libertação, moksha ou samadhi);
- educar a mente (vibrações simbólicas);
- aumento das faculdades de memória;
- aplicação de aprendizagem sem esforço;
- desenvolvimento criativo da psique na infancia;
- prevenção, resistencia, e tratamento do stress;
- relaxamento como resposta e caminho para o sucesso;
- controlar os centros nervosos no cérebro.

APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS:

. Distúrbios psicológicos;
. Insónia;
. Adição de drogas e álcool;
. Doenças crónicas;
. Alivio da dor;
. Gravidez, parto, perturbações menstruais;
. Medicina geriátrica;
. Doenças psicossomáticas - alexitimia; asma; colite e úlcera peptica; cancro.
. Doencas cardiovasculares: colesterol; enfarte do miocárdio; angina de peito; arteriosclerose;
- tensão arterial; espasmos coronários.

Este texto e os demais textos anteriores publicados sobre o tema Yoga Nidra foram adaptados por Ricardo Viegas a partir do livro "Yoga Nidra", de Swami Satyananda Saraswati.

ÚRDHVA PASCHIMOTTANÁSANA - POSTURA DO OESTE (ELEVADA)



Continuação da sessão fotográfica integrando o yoga no espaço abandonado do Palácio Fonte da Pipa.

O nome deste ásana tem origem nas palavras em sânscrito paschima (पश्चिम, paścima), que significa “oeste”, “atrás”, ou “a parte de trás do corpo”, e uttana (उत्तान, uttāna) que significa “alongamento intenso” ou “extensão", e ásana (आसन) significa “postura” ou “assento”. Esta é uma das mais antigas e importantes posições do Hatha Yoga, sendo referenciada em escrituras antigas, como a Hatha Yoga Pradípika, do Yogi Svátmaráma, ou na Shiva Samhita. Este ásana é atribuído ao sábio yogi Gorakshanatha.

Paschima significa literalmente Oeste, e representa toda a parte de trás do corpo desde a cabeça até aos calcanhares. A parte anterior do corpo, , ou parte Este, vai desde a face até aos dedos dos pés. Paschimuttanásana é uma flexão frontal icónica que tem tanto de intensidade quanto de humildade e simplicidade. A permanência nesta postura massaja o coração, a coluna vertebral e os orgãos abdominais, sendo o sangue nestes renovado, trazendo uma sensação de frescura aos orgãos internos, e o relaxamento da mente. O alongamento acentuado da região pelvica oxigena o sangue nesta região e potencia a absorção dos nutrientes contidos no sangue por parte das glândulas gónadas. Este facto promove a vitalidade e combate a impotência sexual. Simbolicamente, este asana representa o abandono do passado.

Tudo o que aconteceu na vida antes contribuiu para o que experienciamos no momento presente. O reconhecimento humilde deste contributo vem acompanhado da libertação desses mesmos frutos do passado, para que a dádiva que é o momento presente possa ser vivida em pleno.

Na fotografia apresentamos uma variante desta posição, o urdhva (elevado, para cima) mukha (face, rosto) paschimuttanásana (postura do oeste). Esta variante permite potenciar os aspectos energéticos deste ásana que representado de forma tradicional, com as pernas alongadas, se manifesta com especial incidência sobre o manipura chakra, na região da barriga, e no svádhistana chakra, na região pélvica, e assim com o apoio sobre a base da coluna, activa fortemente o chakra base, o muladhara, brilhando na forma de equilíbrio, confiança, contacto e ponderação.

AÑJANEYÁSANA - POSTURA DE AÑJANEYA HANUMAN



Continuação da sessão fotográfica integrando a prática de YOGA no espaço abandonado do Palácio da Fonte da Pipa. Anjaneyasana (sanscrito: अञ्जयरासन; transliteração: Añjaneyāsana). Postura de Anjaneya hanuman). Añjanā foi a mãe de Hanuman, um dos heróis do épico Ramayana. Añjanā era de origem divina, detinha poderes sobrenaturais, era a encarnação de uma ninfa celestial (apsara em sanscrito) de nome Puñjikastalā que desceu à Terra e desposou Kesari, um chefe Macaco. Vayu, Deus do Vento, transportou os poderes divinos de Shiva para o útero de Añjanā, e assim Hanuman era uma encarnação de Shiva. Anjaneya é o nome de Hanuman que presta homenagem à sua mãe. Certo dia, Anjaneya contemplava o Sol pensando que este seria uma espécie de fruto delicioso, e então decidiu provar um pouco deste. Como era uma criança divina, alcançar o sol distante no céu não era uma tarefa difícil para si, simplesmente deu um passo gigante em direção ao céu e tentou agarrar aquilo que lhe parecia ser uma fruta deliciosa. O Deus Surya intrigou-se sobre quem seria aquele ser que não hesitava em tentar comê-lo, e vendo que este não se detinha, clamou por Indra, o Deus do Raio, que aludiu ao seu chamado e investiu sobre Anjaneya atingindo-o com um raio no queixo (queixo=hanu). Ao escutar o estrondo da queda de Anjaneya, Vayu ficou tão zangado pelo que os deuses haviam acometido contra o seu neto que decidiu abandonar a Terra, o que resultou na morte das pessoas, animais e plantas. Perante tamanha desgraça, Surya acorreu a Brahma a contar-lhe o sucedido. Brahma admoestou Indra pelo sucedido, e com os demais deuses foram ter com Vayu e pedir-lhe que regressasse. Brahma garantiu que a partir daquele momento, alguma arma conseguiria jamais atingir Anjaneya, e para agradar Vayu e conseguir que este retornasse à Terra, tornou Anjaneya imortal, e deu-lhe o nome de Hanuman, aquele que foi atingido por Indra no queixo.

BHRADVAJRÁSANA - POSTURA DE TORÇÃO DE BHRADVAJA



Bharadvaja, tambem escrito Bhardvaj (Sanskrito: भरद्वाज, transliteracao: Bharadvāja), foi um dos grandes sabios (Maharṣis) dos tempos vedicos. Bharadvaja foi o pai de Droṇācārya e avo de Aśvatthāma do epico Mahābhārata. Considera-se que Bhradvaja tera sido contemporaneo do Rei Bhārata.

Autor do Āyurveda e de uma extraordinaria linhagem de ensinamento. Detinha um grande poder meditativo, e uma sede inabalavel pelo conhecimento dos Vedas, direcionou por toda uma vida as suas meditacoes para Indra, Shiva e Parvati, buscando na Sua graca maior conhecimento vedico. Dedicou a maior parte da sua vida a transmissao do ensinamento de Indra.

Bharadvājāsana II e' a variacao da postura que homenageia este sabio, e que requer mobilidade da anca para fletir uma perna em Ardha Padmasana (posicao do meio lotus ), enquanto a outra perna flete como no Virasana.
A postura completa com uma torcao da coluna (na foto nao esta representada de forma tradicional, mas numa alusao artistica a' luz do conhecimento de Indra, o deus do raio).

NATARÁJÁSANA - POSTURA DE SHIVA, SENHOR DA DANÇA


Continuação da sessão fotográfica integrando o yoga no espaço abandonado do Palácio Fonte da Pipa, na companhia do excelente fotógrafo Nuno Borges e a amiga yogini Mónica Chan.

Natarajasana (sanscrito: नटराजासन; transliterado: Naṭarājāsana) ou Postura de Shiva Nataraja o Rei Dançarino / Senhor da Dança.
“Nat” é relativo a dança, “raja” é de natureza real. Shiva Nataraja é o Senhor da dança cósmica da criação, preservação, e dissolução. Nataraja é um exemplo clássico de como as culturas ancestrais expressavam as suas verdades profundas através de símbolos ou ícones, que trascendem a nossa mente racional e lógica e comunicam diretamente com a inteligência intuitiva, símbolos que uma vez contemplados nos remetem para o coração das experiências de conhecimento puro. A dança representa a vida, qual dança com os seus altos e baixos, desafios e recompensas, equilíbrio e desiquilíbrio, ritmo, tempo e suspensão, assim seguem os ciclos do dia e da noite, a mudança de estações, o nascimento, crescimento, envelhecimento e morte. No entanto, na causa de todo este movimento reside a plenitude e tranquilidade absoluta, testemunhando os inúmeros ciclos de mudança, mas livre de associação com estes, permanecendo pura e invariável. Consciência não manifesta como causa existencial da consciência manifestada, este é o paradoxo expresso pela postura de Shiva Nataraja, convida-nos a experienciar a quietude dentro do movimento, e a perceber a dança contida na quietude. As escrituras de auto-conhecimento não-dual afirmam que tu és Shiva, que o indivíduo é o absoluto, que criador e criação não estão separados, o Ser é ilimitado, consciência pura. Este ásana expressa esta mesma consciência numa atitude dinâmica, poderosa, e serena. Praticá-lo mantém o coração elevado, alegre e vivo, cultivando coragem e estabilidade, qualidades fundamentais para despertar o coração para o processo de crescimento e expansão. Harih Om

PRÁTICAS INTENSIVAS DE YOGA E VEDANTA - SÍTIO DAS FONTES DE ESTOMBAR - MAIO A SETEMBRO 2014



PRÁTICAS INTENSIVAS DE YOGA E VEDANTA - SÍTIO DAS FONTES - ESTOMBAR - ALGARVE - MAIO A SETEMBRO 2014

Namaste amig@s,

espero que se encontrem em pleno. Venho aqui convidar-vos para desfrutarmos de bons momentos de aprendizagem e partilha com Yoga e Vedanta no fantástico Sítio das Fontes de Estombar (Lagoa, Algarve).

Estaremos lá nestes próximos meses até Setembro, 2 vezes por mês, com práticas intensivas para aprofundarmos a nossa experiência, estudo e prática nestas duas visões existenciais que são o Yoga e o Vedanta (consultem a imagem em anexo para confirmarem as datas).

A primeira prática é já neste próximo sábado, 17 Maio 2014, têm a duração de 3h30m, incluem estudo e prática, e a prática inclui:
- antah mauna: aquietamento inicial;
- shántih pathah: invocações pela paz;
- shát karma: acções de purificação;
- ásana: postura física;
- yoga nidrá: relaxamento profundo;
- pránáyáma: técnicas respiratórias;
- dhyána: meditação de tradição vedanta.

As práticas são abertas a todo o público jovem e adulto em geral, dos 15 aos 65 anos, e não têm valor fixo, funcionam mediante donativo/contribuição livre colocada anonimamente numa caixinha para esse efeito no lugar das práticas. Os donativos irão custear as despesas para a realização das práticas e serão entregues para instituições locais de solidariedade.

Para participarem devem enviar a vossa inscrição para o email yogalgarve@gmail.com, com o vosso nome e idade e manifesto em participar na prática. As práticas serão realizadas com um número mínimo de 10 participantes e máximo de 30 participantes, portanto não se atrasem com as vossas inscrições.

Recomendações: trazer tapete de prática ou toalha, roupa fresca e confortável, água e protetor solar, e qualquer material de suporte que considerem fundamental para a vossa prática.

Venham daí aproveitar a riqueza algarvia, o seu meio natural envolvente, neste local maravilhoso, com muito calor, mergulhos, convívio, e muita aprendizagem. Fica o convite, lá vos aguardo.

Votos prósperos para vós! Harih Om!

Trabalho fotográfico pelo grande Nuno Borges, muito obrigado Nuno!